quinta-feira, 5 de março de 2009

Fisioterapia, um bagulho escroto

    Hoje, 04/04 foi minha primeira sessão de fisioterapia, tratamento indicado para o meu calcanhar. A atendente do balcão disse que eu deveria chegar 30 minutos antes do marcado, logo o horário que eu deveria chegar era  5:00PM . Saí da escola 04h30min, fui para casa e tomei banho. Precisava de um, pois havia jogado futebol na escola, o que certamente tem relação com as leves dores que eu estou sentindo em quanto escrevo isso, no já  famoso calcanhar. Saí de casa e cheguei na clínica às 5:10.

    Meia hora depois (atendimento  inteligente é o que há, cheguei 20 minutos antes para ter que esperar 10 minutos depois da hora marcada) adentro a 1ª sala (que até então achava que seria a única). Ela me disse que o médico só fez o protocolo para um pé, sendo que eu sinto dor nos  dois. Isso me leva a crer que o médico errou, porque mesmo que eu não tenha dito, era dever dele perguntar se doía um só ou os dois, pois se ele perguntasse eu jamais teria respondido só o direito. Entro e a fisioterapeuta 1 me faz perguntas padrões, respondo-a pacientemente. Ela me disse que o médico só fez o protocolo para um pé, sendo que eu sinto dor nos  dois. Isso me leva a crer que o médico errou, porque mesmo que eu não tenha dito, era dever dele perguntar se doía um  só ou os dois, pois se ele perguntasse eu jamais teria respondido só o direito. Eis que ouço, pela segunda vez:

- Olha só, você tem que parar com o esforço até que passe a dor.

    Cai como uma bomba na minha mente. Logo agora, que virei faixa amarela, que montei um time no médio e no técnico, me mandam repousar. Deixo para depois eu filosofar sobre este assunto, pois como gosto de jogar futebol, e amo dor no pé, não sei qual pesará mais na balança.

    Começo a terapia. Ela me trás uma gaze com um nó em um dos lados, parecendo um laço. Faço o alongamento que ela pede, 20 segundos, 10 vezes, com intervalos. Esse alongamento era impressionantemente chato, pois demorou um século e às vezes ela pareceu me apressar. Terminado esse alongamento (chato de mais, por sinal) ela me trás uma bolinha de borracha, com espinhos por todos os lados, parecendo aquelas de cachorro, e me manda ficar rolando o pé sobre aquilo... Ela disse que não tinha um tempo para esse exercício, e eu devia fazer até cansar. Fiquei fazendo isso muito tempo, sem nem perceber o quanto aquilo era chato e sem muito sentido. “Ok, você já pode sair.” Obedeço e espero , sentado numa cadeira, pela fisioterapeuta 2 que continuaria o tratamento. Ela me leva pra uma salinha menor, e repete algumas perguntas que a fisio 1 já tinha feito. Mas ok, tô calmo. Ela faz durante uns 5 minutos a aplicação de um laser , que era anti-inflamatório.

    Saio, após a terapia, e ainda com medo pois a fisio 2 me disse que se não melhorasse a dor no pé eu deveria avisá-la pois ela que faria os aparelhos do tratamento. Que diabos de aparelhos? Enfim, minha mãe vai se informar no balcão sobre a questão do pé direito, e a balconista, carinhosamente apelidade de Gordinha, disse :

- Agora vai ter que ir até o fim para poder fazer a dos dois pés.

-Como assim?

- Tem que terminar essas 10 sessões com o pé e depois fazer para um ou pros dois pés.

    FRUSTRAÇÃO enche o meu ser. Teria que repetir isso dez vezes para melhorar apenas um pé, o que daria 2 meses mais ou menos, para enquanto isso o outro pé foder de vez, para depois fazer dos dois?

Conclusão : Fisioterapia, como no título, é um bagulho escroto. E fazendo um pequeno adendo, Gordinha é um bagulho escroto.

    No caminho de casa, porém, me deparo com uma cena que me valeu o dia. Perto de casa mora o professor Eduardo, ou Tio Dudu ou Dud’s. A rua dele é constantemente utilizada por mim, pois é quase caminho obrigatório da minha mãe motorista, e passo enfrente a sua casa. Lá estava ele, no portão, conversando com pessoas que fossem provavelmente seus vizinhos, de calça Jeans, sapato, e sem camiseta. Quase não consegui acompanhar  a música que tocava (Mama I’m coming home, Ozzy) na rádio.

Finalizando esta porra, 05/04 estréia sensulinas no futs da escola. E eu jogarei, com dor ou não.

Vamos Sensulinas :D

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