quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Rushando p2...

Vejamos.

Momento de mudança na vida – “nova” “rotina”.

Começo de uma possível guerra entre as coréias...

Hora do abate: p2.

É, nada fácil. Começar a recuperar um quadrimestre em uma semana. Que dá eu sei. Se eu vou conseguir são outros quinhentos. Mas é isso aí, melhor tentar do que só assistir minha reprovação.

Acho que agora eu sei o que é faculdade. Você tem que fazer, mas sempre tem algo pelo menos 3 vezes mais legal e que você se sente bem fazendo do que a aula, e as vezes nem se paga por isso. Po, assim fica difícil.

Não é justo que as coisas funcionem assim. Eu precisava ficar feliz estudando! Mas tudo bem, o sistema da faculdade é bem falho mesmo. Em uma matéria, a média necessária para se passar com D, a pior nota passável, é 6. Na outra, 4. E aí? E olha que nem se comparam os professores. Acho que tem muita gente que entrou lá por comodidade. Ou seja, estabilidade, trampo coxa e 10k no bolso. Sem medo.

O tempo quente... A cabeça quente também... Mas ao menos o Harry Potter 7/2 ficou bom.

O tempo passa, de fato. E as coisas mudam – e bastante, na maioria das vezes. Sinto falta, porém, de algo que faça essa porra toda de mundo dar uma girada. Mudar de rumo, mudar de estado. Algo como tornar a nossa vida num filme pós apocalíptico. A vida faria mais sentido, voltaríamos ao sentido da vida, de lobo e homem. Lógico, muita gente ia morrer, surtar e coisas do tipo, podendo até este que vos escreve ser incluído nesta afirmação. Mas e aí, acho que é um preço pagável . Matar essa sociedade que não funciona. Você cansa de bater, e ninguém abre. O dinheiro fala, as pessoas escutam e fica nessa lenga lenga. Quem tem grana tá bem, se não você é um pobre fudido e está, por consequência, fudido.

Duvido que as coisas mudem tão radicalmente assim. Sociedade, pessoas, faculdade, vida num geral. Aliás, aposto contra. Mas sei lá, até que isso possivelmente aconteça eu vou vivendo.

Como se eu tivesse escolha...

terça-feira, 16 de novembro de 2010

O celta preto...





É... O celta preto. Ao menos escurecendo.

These are darker times my friend... Beware.

Às vezes eu tenho a impressão que o mundo está para se fechar – ao menos para mim - e que não há nada que eu possa fazer para evitar. Os corredores estão ficando cada vez mais estreitos e talvez uma hora não haja outro caminho.

O fim está próximo.

Houve, elementarmente, um momento de calmaria que foram esses dias que se passaram. Mas tenho a impressão que a tempestade está por vir, me espreitando tão de perto quanto pode. Verdades, boas e ruins e de ambos os lados, virão a tona. Mas o real motivo para isso é só uma questão de fazer da vida dos outros o que você quer. Mais uma vez, a razão é o controle.

Cada vez mais eu quero distância desse mundo – knee deep in shit -, mas não vejo uma saída para obter isso. Requisita uma quebra de laços e coisas do tipo muito grandes, que seriam uma mudança de vida totalmente absurda e súbita. Além, é claro, da incerteza fundamental: Daria certo ou não?

Não sei porque escrevo meus textos desta forma. Tenho plena certeza que a minha realidade não é nem de longe tão ruim quanto o que os textos dão a entender. Mas e daí? Expor o pior lado da vida não é um trabalho muito bem visto, e nem muito agradável. Pelo menos pros outros: Embora eu ache uma coisa de alguém um tanto desocupado, retiro um certo prazer desses textos. Hoje esse é o único motivo para eu escrever aqui. Não há nada se não a felicidade em simplesmente sair falando. Dizer, mesmo que nem ouvido ou lido eu seja, isso nem importa mais.

O tempo passa... Pessoas mudam. Mas nem todas. Mas mudam.

O tempo passa... O tempo passa... E tudo muda. Só não muda uma coisa:

O tempo passa. E as coisas mudam.

E outra coisa...

War... War never changes.


sábado, 13 de novembro de 2010

Hey man...

Scotty, Jesus.

Controle é poder. Melhor dizendo, ter controle é ter poder. Isso é até meio óbvio, mas neste momento não é a obviedade o que pesa. Há a necessidade de manifestar-se contra isso pelo simples fato de não poder se deixar ser dominado ou comandado (o famoso pau-mandado).

Devemos manter nossas idéias, pensar por nós mesmos. Não é uma filosofia que você segue(religião ou outras coisas) que deve ditar como você enxerga as coisas. Cada pessoa tem o seu pacote de experiências vividas. Considerando o tamanho do mundo e diversidade de formas e energias, podemos dizer que cada experiência é única. É daqui que vem a necessidade de se ter o seu pensamento. Sendo que sua vida é única, as grandes diretrizes filosóficas servem como, no máximo, base, já que elas não foram desenvolvidas para você e nem para a sociedade no estado atual. Cristianismo, por exemplo de religião, é usado de diversas maneiras para manipulação de idéias e ideais. O resultado tá aí: Um monte de imbecil que escuta um outro monte (este monte menor que o primeiro) falando um monte de imbecilidades. Lógico, como em tudo, provavelmente, tem suas excessões.

O que deveria importar, para um cristão, não é se Jesus existiu ou não. É o que o personagem do livro ( a bíblia, caso não tenham entendido) assim como os outros (Deus, Davi, Meu,Paul de’lado) deixam ao longo dos textos como uma mensagem, ou ensinamentos, leia como quiser. Não é a estória verdadeira ou não, é a mensagem que quem quer que tenha escrito esse livro deixou. Tá tudo lá, não venha me perguntar nada (até porque, eu não sei).

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Mas, voltando ao que esse argumento acima tem a ver com minha reclamação inicial:

Live and let die, como já dito e cantado muitas vezes. Viva sua vida, e deixe que os outros queimem as deles. Cada um DEVE saber, ou pelo menos descobrir, o que é melhor para si próprio. Se não souber, morre e pronto . Não deixa descendentes e nem porra nenhuma, é a seleção natural separando imbecis de vitoriosos. Num primeiro momento, ambas estratégias de reprodução dão certo, mas quem garente que a um longo prazo algum dos dois não se foda no processo? Tem diferença na vulnerabilidade de cada um, de acordo com o tipo de vida que se tem. No final das contas, se você acha que o seu estilo de vida é o melhor, continue adiante e viva o SEU estilo de vida para VOCÊ. Não é porque é o melhor para você que tem que ser o melhor para todos.

E, aliás, só como um adendo: Existem momentos na vida que se fica calado por se ter noção do tamanho da merda que vai dar se você disser o que pensa. Às vezes é errado, outras é certo, mas este não é o ponto deste pequeno parágrafo. É só para dizer que por várias vezes eu não disse o que pensava justamente por ser o mais sensato no momento. É uma estratégia válida, e aliás, a mais funcional. Basta que você saiba avaliar qual é o momento de se omitir e de se impor e expor. Tudo depende da situação, e há uma linha tênue entre estes três estados de opinião. Por isso, é bem difícil.

Mas não ser recompensado é foda.


domingo, 7 de novembro de 2010

É o que tenho. E é o melhor que pude.

O porque disso tudo, afinal?

Porque continuar no estudo, porque batalhar tanto, porque esse constante e repetitivo ciclo de sofrimento¹, porque?

Será que tudo isso tem motivo? Ou será que fazemos só porque gostamos? Ou porque precisamos... Mas o motivo seria o porque... Porque precisamos de um porque?

Por conforto, por coragem, ou até uma simples acomodação com uma situação. Esse motivo das coisas muitas vezes torna o sofrimento (saber o motivo, claro) de viver, num aspecto mais amplo, mais suave e menos perceptível. Saber o porque de algo não te anula sentir esse algo. Mas já serve como uma boa explicação ao menos.

É muito complicado levar a vida desse jeito. Remédios entopem minhas veias, meu cérebro e minha vida. Tomo remédios para conseguir levantar a cabeça. Tomo remédios até para poder acordar um dia após o outro. E porque?

Ter ou não ter algo não é questão de merecimento (doenças ou vantagens fisiológicas, por exemplo), aliás, não é uma questão. Se tem e acabou: O corpo nunca erra nas suas funções. Nunca erra. Mas às vezes erra.

Lendo esse texto até aqui, tenho a impressão de que estou cansado da minha vida e estou prestes a me suicidar. Será que estou? Será que já estive? Será que estarei?

É fato,um dia eu vou morrer. Um dia você vai morrer. Talvez eu te enterre. Talvez você me enterre. Tanto faz, a verdade permanece: Somos todos mortais (ou morríveis)...

Reza a lenda que somos os únicos seres que tem consciência da verdade acima. Será que é por coincidência que somos também os que mais criam problemas? Sejam ambientais, mundiais, animais ou internos de nós mesmos, temos uma tendência a procurar soluções para tudo (se você acredita cegamente em Deus como resposta a tudo, já deveria ter parado de ler).

Sinto de novo a negatividade de sonhar. É um bagulho muito ruim... Acordar e perceber que não é real, desejando que fosse ou que não tivesse pensado nisso (seu sujo e imoral).

Escrever estes textos disconexos e sem um foco já é algo bastante inútil, sem porque. Porque tudo isso, desse jeito?

Não importa... São perguntas que não tenho a resposta neste momento, e ao invés de me preocupar cegamente nessas respostas (e deixar o mundo rodar), eu vou apenas manter o mundo girando, e prestando atenção nisso.

Faça o melhor que puder, com aquilo que tiver.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

SenSemtido

Às vezes eu penso em ser um escritor decente. Outras, piloto de corrida, rockstar ou simplesmente um gênio. Mas nada disso está ao meu alcance. Ou será que está?

Fico com a impressão é que tudo que se precisa para se chegar ao estrelato – característica comum às profissões acima – é de um momento. Mais do que um momento, tem que ser “o” momento. São bem comuns o tipo de gente assim, que fez sucesso por ter acertado a tacada mágica e nunca mais ter feito algo no mesmo nível. Nunca trouxe um novo talento para sua apresentação, nunca mostrou que seu talento existe e é expansível. Ou mostrou e estagnou.

De qualquer modo, algo essa pessoa fez – nem que seja estar no lugar certo na hora certa (ou lugar errado ou hora errada, tanto faz). Nem que tenha sido um microsegundo de genialidade, ela teve. Eu não. E muito provavelmente, você também não. E pra que esse blablablalablbalbla todo? Pois é, eu também não sei.

Somos todos condicionados a fazer tantas coisas, pensar tantas coisas, sobre tantas coisas. Desde girininhos, dizem pra nós que faculdade é difícil, só sai ficando louco e etc (uni qualquer coisa não é faculdade...). E aí meu, até agora, não me esforço e ainda passo com certa folga num geral. E aí? Não importa pra você, ao menos não tanto quanto importa pra mim, como anda a minha vida. Ou não tanto nesses detalhes sutis como faculdade, CNH, doenças, família ou qualquer coisa. Em certos momentos, isso já não importa nem para mim.

Agora que eu vejo um motivo para ter escrito esse texto – e sim, é supresa até pra mim, já que eu estava apenas teclando como se não houvesse amanhã. O que realmente importa, o que faz a diferença na sua existência, assim como pro mundo todo num geral (ou porque não pro universo?), são momentos. Segundos, milisegundos, minutos-horas-anos... São momentos, independentemente da duração.

É claro que são o que contam para fazer mudanças... Mas toda a sua vida constitui, olha que interessante e genial, a sua estória.

São os momentos que te dão orgulho, os que não te importam, e principalmente, os momentos que te trazem arrependimento.

Isso é a nossa existência. Isso é a nossa vida. Isso é.