segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

founsãoC

É isso aí. A gente chega num ponto da vida que parar e olhar pra trás é cansativo e quase inútil, mas necessário. Façamos isso sempre, bando de animal.

Agora, veja bem. Cada um sabe exatamente o peso que carrega consigo. Não, não tô justificando porra nenhuma e nem falando de ninguém, falo de mim e só isso. Digo que até mais importante que o peso é o tamanho desse fardo. Não dá pra se saber o que cada um viveu e coisa do tipo, e aliás, acho que já falei disso antes. A questão é que não sei.

Vendo coisa na internet, é comum ver pessoas vangloriando-se por:

- Ser rico (geralmente, herança ou família)

-Ter status (ás vezes até um bosta de moderador de comu de orkut faz o cara se sentir “otoridade”

- Ser bonito

- Ser forte

- Ser esperto

- Fingir ser tudo isso acima

Ok, e de que me vale? Sei lá, são só alguns dos tipos de trolls mesmo. Embora que eles sejam grandes mentirosos (+inclusão digital /+malandragem) às vezes conseguem ser engraçados. Na maioria das vezes só falam bullshit para que assim possam semear discórdia e a desunião.

Mas é isso aí, cada um com seu público alvo e o meio de atingi-los, afinal, vloggers são trolls também, a diferença entre eles e trolls é que eles tem um alvará para trollagem, visto que são gênios e cheios de piadas de bosta. No começo todo mundo vê graça, mas dez minutos depois você esquece quem é o grande bobõa, a não ser que a MTV ou algo do tipo insista em esfregar na sua cara que eles são importantes.

Eu quero picar a minha mula daqui. Tô cansado dessa gente que não se respeita e tenho quase certeza que não sou daqui, embora acho que gosto de São Paulo. Quero ir pra um lugar frio, quero ter uma vida mais de boa num canto frio que eu não tenha que dormir pelado para não morrer desidratado de madrugada.

É tanta coisa que a gente se vê obrigado a abrir mão na vida –outras tantas que a gente simplesmente abandona por motivos quaisquer. Esse tipo de coisa faz a gente se sentir mal, aumenta o peso da cruz e vai te diminuindo enquanto não se livra. Não prego ignorância, mas lamúria constante e lutos de 45 anos não levam a lugar algum.

Logo começará um ciclo de mudanças de novo, dessa vez um de força absurdA. Enquanto isso, tenho que levar ainda minha faculdade que esse quadri vai ser pior ainda que os outros (e olha que já devou duas matérias) e acabo me afundando mais na merda ao ter um lance brilhante lembrando minha profª de dois filósofos (MALDITOS) que são importantes na matéria. Sem nunca ter lido um texto deles (e nem entendo os seus nomes). Mas tamo aí na atividade. Me propus a isso e aqui estou. Verás que um filho teu não foge à luta.

Talvez você não tenha chegado até aqui, talvez tenha. Isso não importa na verdade. Mas estes textos se dão a partir de diálogos meus. Tiver a fim de trocar uma idéia ou simplesmente me mandar tomar no cu, o faça. Quem sabe você acaba me entregando, mesmo que nas entrelinhas, um tema e um limite de linhas e frases que eu deva seguir no próximo textículo mamutário. Ou simplesmente te ignore e responda com alguma foto ou video genérico.

“Where do I take this pain of mine?”

“Twenty, twenty, twenty four hours ago I wanna be sedated...”

“I run! But it stays, right by my side...”

Or in my head, should I say?...

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

BOOG burger...

É assim que eu gosto. Datena e seu sensacionalismo barato me deram a entender que Santo André virou um grande lago. Não sei e vou descobrir amanhã, mas é possível que esse medo de ir e não voltar me foda de quadrimestre(de novo...)

Ok, começou bem tosco essa porra de faculdade. Ser federal só implica em uma coisa: ramelo, se possível, no primeiro dia. Chego lá, todo de boa (aulas começando na 3ª feira...) na porta do lab (fora o kibe frito como mistura do dia no R.U.) e não tem aula de lab. A PRIMEIRA AULA DO ANO E NÃO TENHO. Êeeee qualidade. Tudo bem, joguei um truco pra compensar (que foi mais proveitoso do que metade das aulas de apresentação que eu já tive. Depois vou pra aula de Processamento da informação, com o Professor Yossi, e o maldito fala baixo. Fala baixo e com um sotaque estranho, e o ar condicionado da sala poderia ser chamado de barulhador de ar, já que tudo que ele fazia era barulho. Em resumo, não deu pra entender quase nada. Fora o calor, metrô lotado e tudo mais. Fora isso, hoje foi totalmente de boa.

E fora essa reclamação, sussa foi ontem cedo. Ia pra academia, ficar forte com força absurdA, logo cedo. Sou acordado pela fêmea mor de casa, perguntando se eu queria dar uma volta de carro. Meio dormindo e achando que tava sonhando, disse que sim. Dou uma boa volta, deixo o carro morrer por bobeira duas vezes, canto pneu tirando da garagem... É, meu perfil tá foda. Fora a raspada de frenta na valeta de tarde.

Fecho escutando um Frank Sinatra de boa, e citando-o pra isso:

“And I dit it my way...”

Pelo menos, não dei rolê de Blazer.